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domingo, maio 13, 2007

À flor da pele


Não sei se TPM. Não sei se sintomas da minha fiel "ciclo(dis)timia". Não sei se vestígios de um passado que não se quer fazer remoto. Eu realmente não sei.

O fato é que ando meio à flor da pele. Culpa de Norah Jones, talvez. Ou da bucólica paisagem do caminho diário para o trabalho. Quem sabe até da própria rotina, que não tem me proporcionado atribulações intrinsecamente motivadoras.

Tudo tem me tocado de uma maneira ímpar. É como se de repente minha sensorialidade se exacerbasse, e cada mínima partícula da minha casca de noz tomasse proporções estratosféricas.

Sinto-me no império das sensações, no sentido mais estrito da palavra.

Uma rosa. Uma folha. Um risinho tímido. Uma lembrança de retrovisor. Um beijo de novela. O vento na cara. Um acorde de violão. Uma música. Um abraço. Êxtase. Pele. Flor.

[...]

Você, em seu estado de pulverização contínua.

Nesta era sensorial, careço de inspiração. O atual estado de fluxo me mantém em constante torpor.

Ausência.



[...]




Pele e flor.

3 comentários:

Tiago Azevedo de Aguiar disse...

Ah!
Como é divertido te chatear!
Tu nunca saberás como me diverte!
E tuas linhas, sempre acabam me fazendo pensar
Quase sempre, vendo uma esfinge chata...
geralmente, com raiva de teu tomara que caia
Sua chata
Linda!
Porem chata...
=***

Tiago Azevedo de Aguiar disse...

e continuando...
não é ruim tanta sensibilidade
ruim é a falta desta intensidade, a falta desta presença

=*

Alessandro Paiva disse...

A pessoa escreve pra caramba e esconde dos outros. Sei que foi pra não humilhar as besteiras que eu escrevo. por isso, só por isso, te perdôo. bju no suvaco.